segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dentro de nós.




“Não se pode consertar um problema interno começando de fora.” Li essa frase num livro. Eu já tinha ouvido algo parecido antes, mas não tinha dado a real importância a tal. Faz parte do ser humano procurar coisas, pessoas, situações que justifiquem suas atitudes, suas frustrações e seus erros, quando na maioria das vezes o problema se passa dentro de nós.

Julgamos-nos bons demais para errarmos, por isso buscamos momentos para tirarmos a culpa de nós e colocarmos em outras coisas. É interessante, porque ao mesmo tempo em que dizemos “somos muito pecadores”, não reconhecemos isso por completo, porque no fundo nos achamos melhores que outros.

Colocamo-nos acima daqueles que apedrejaram Estevão, crucificaram Jesus, ou de Pedro, que O negou. Mas muitas vezes dentro da igreja, com as coisa de Deus, queremos roubar a glória dEle para nós. Negamos Espírito do Senhor em nós, para nos engrandecermos e vivermos por nos mesmos. Apedrejamos nossos irmãos com palavras que denigrem sua imagem, a imagem de Cristo na pessoa, e depois tratamos com autoridade das coisas santas. Porque afinal, quem não erra, quem não fala mal?

Irmãos, não é porque erramos que devemos permanecer no erro. Esse pensamento é imposto por satanás em nós, temos o Espírito de Cristo em nós para nos tirar do pecado e nos levar até a vontade de Deus. Mas precisamos mudar, precisamos deixar para trás os olhares que condenam pessoas e passarmos a olhar com amor, precisamos deixar de lado as desavenças e nos unirmos para que a glória de Jesus resplandeça, precisamos refrear a nossa língua, guardá-la, para definitivamente crescermos.

Quando algo estiver dando errado, olhe antes para si, não com os seus olhos, mas com os de Cristo. Peça à Ele para te mostrar os seus erros. Não julgue e não culpe ninguém por estar passando por momentos difíceis, peça o quebrantamento e a mudança de Deus em você. Eu creio que a partir desse pensamento, de atitudes como essa, grandes coisas acontecerão em nós, na nossa igreja. Mas precisamos começar.
Larissa F. Couto

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