quarta-feira, 14 de julho de 2010

Qual é o seu preço?




Quando ouvimos essa pergunta logo afirmamos que não temos preço, nosso preço é muito alto e não tem valor nenhum no mundo que pague. Eu estava lendo um livro ontem, e um dos capítulos acontecia dentro de um programa, onde você deveria dizer em que você abriria mão para que obtivesse dez milhões de dólares.  As opções eram:

Dar seus filhos para adoção.
Prostituir-se por uma semana.
Abandonar sua igreja.
Abandonar sua família.
Matar um estranho.
Fazer uma mudança de sexo.
Abandonar sua esposa.

Interessante que quando olhamos essas opções dizemos a nós mesmo com prepotência e um pouco de orgulho que não abandonaríamos nada, que não existe nada melhor que a nossa família, nossa igreja. Mas quando paramos para pensar na nossa vida, ou melhor, não precisamos ir tão longe, basta observarmos um dia somente da nossa vida, para entendermos que não somos diferentes daquelas inúmeras pessoas que largam suas famílias, mudam de sexo, abandonam suas igrejas ou matam estranhos para terem aquele dinheiro. E pior, fazemos isto por muito menos. Fazemos isso pela simples vontade de saciar os desejos do nosso coração, nos esquecendo que o nosso coração é enganoso.

Vivemos em um mundo que vai contra ao que Deus diz, um mundo que dá muito mais valor ao que você tem do que o que você é. E aos poucos adquirimos essa ambição. Ganância não é só o valor das coisas, e sim o quanto elas custam pra você. E se alguma coisa custa mais do que o seu amor, adoração e fé à Deus, o preço tem sido muito alto.

Não podemos nos deixar corromper com as artimanhas de satanás em nossos dias, precisamos ter em mente que a glória de Cristo está dentro de nós, e a graça dEle deve ser suficiente para nos bastar. Devemos estar cheios por completo da presença de Deus para que consigamos dizer em meio às tentações que a graça de Cristo já nos basta.

Não interessa o quanto temos aqui na terra, porque para o Senhor o importante é a alma, quando morrermos não teremos almas musculosas, com cabelos sedosos, não teremos almas revestidas de cordões caros e anéis de brilhantes, não importará o tamanho da nossa casa, muito menos qual era o nosso carro. E sim o que fizemos aqui, quantas vezes abrimos mãos de nós por amor à Cristo, quantas vezes demos real valor ao preço que Jesus pagou na cruz, quantas vezes vivemos somente pela presença dEle nós.

Qual é o seu preço? Eu espero que seja aquele valor que já foi pago na cruz.
Larissa F. Couto

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